O PASSADO DO MEIO LOCAL
História da Atalaia do Campo
Como terra portuguesa, a Atalaia terá visto chegar os seus primeiros povoadores efectivos em 1212, por concessão dos donatários D. Joanes e sua mulher Maria Pires, que moravam em Castelo Branco mas, que nessa data já teriam algum aposento em Atalaia.
A 6 de outubro de 1318, o Senhor da Atalaia, João Durães, “pediu aos juízes, alcaides e ao conselho da Atalaia” que lhe dessem um teor do foro e ao tabelião de Castelo Novo, Afonso Gil, que lhe passasse um treslado do mesmo, o que lhe foi concedido. Mas, em 1449, o pergaminho desta cópia estava tão gasto que D. Afonso V não teve dúvidas em autorizar outro treslado, o que prova que o contrato inicial se mantinha.
Algum tempo depois vamos encontrar o senhorio da Atalaia na posse do Cardeal D. Jorge da Costa, o famoso Cardeal de Alpedrinha, tendo em jurisdição passado aos Senhores de pancas, que a terão herdado do Cardeal e que a mantiveram até á extinção do morgadio, já na segunda metade do século XIX.
Obtido o previlégio de vila, goza do mesmo foral que a de Castelo Novo, como dele consta. Este foral ter-lho-á concedido D. Manuel, mas só mais tarde, em 1570, D. Sebastião o terá mandado passar, “a instâncias dos juízes, vereadores e procurador do concelho”. Como testemunho desse tempo de emancipação política e administrativa, resta a casa que serviu de paço do Concelho, e ergue-se frente à mesma, como padrão simbólico, o seu pelourinho, imóvel, de interesse público, pelo Decreto 23.122 de 11 de outubro de 1933, sendo um dos mais interessantes da beira baixa.
Atalaia, enquanto vila, deve ter sido murada, muito embora se tenham perdido todos os vestígios que poderiam atestá-lo. Mais problemáticas ainda serão a “atalaia” e o “castelo”, praticamente impossíveis de localizar, se bem que haja quem ateste que era no sítio da actual Igreja Matriz. Tal como noutras aldeias, também aqui se podem apreciar algumas casas com belos motivos quinhentistas, quase todas a merecerem urgente protecção oficial, correndo o risco de esta antiga sede de concelho ficar totalmente irreconhecível.
Fonte: O Concelho do Fundão através das memórias paroquiais de 1758 – Joaquim Candeias da Silva
Trabalho de pesquisa dos alunos do 3º e 4º Ano
Vamos conhecer a Localidade de Atalaia do Campo
A freguesia de Atalaia do Campo está situada no sopé da Serra da Gardunha, dista cerca de 17 Km do Fundão, sua sede de concelho e a 30 km de Castelo Branco, sua sede de distrito. O seu orago é S. João, celebrado anualmente a 24 de Junho.
Para quem visita esta localidade, ao chegar à entrada da Atalaia do Campo avista o largo da escola, uma fonte luminosa e um parque infantil. Em frente, seguindo a Avenida João Guilherme Moura, avista mais ao fundo, o histórico pelourinho e a centenária amoeira que convida os habitantes da localidade e seus visitantes a um desejado repouso nas horas de maior calor, aproveitando a sua frondosa e refrescante copa. Esta amoreira ergue-se junto ao edifício que se pensa ter sido a sede do antigo município.
Mais adiante, encontra a Capela de Santo António. A atravessar a ribeira de Alpreada, encontra também a dita Ponte Romana, ladeada por um lagar de prensas hidráulicas que mantém a forma primitiva mas em avançado estado de degradação.
Junto à Capela de Santo António, deparamos com o Largo das Traseiras, a caminho do Largo do Clube, onde se situa a Junta de Freguesia.
Na Rua da Fonte, encontra o Senhor dos Inocentes, esculpido em pedra e sem data. A caminho da Póvoa da Atalaia, depara-se com a Fonte dos Namorados, que se atribui aos romanos , em pedra de cantaria e com uma inscrição que permanece misteriosa para naturais e visitantes.
Na localidade de Atalaia pode também admirar uma Casa Senhorial, herança dos Sarafanas, grandes proprietários agrícolas e também poderá encontar algumas casas dotadas de janelas manuelinas.
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